Paraíso Perdido
 

Seu autor é o poeta inglês John Milton, do século 17. Esta epopéia compõe-se de doze cantos ou livros, e inspira-se no Gênesis, demonstrando preocupação de ordem puritana. Satanás, sabendo que uma nova raça irá ocupar o lugar dos anjos rebelados, resolve agir. Deus prevê a perdição do homem e sua possível redenção, caso alguém se sacrifique por ele. O Filho oferece-se em holocausto, e o homem, mesmo antes da queda, já se acha redimido. Deus ordena ao arcanjo Rafael que previna os pais da humanidade sobre os projetos diabólicos. O arcanjo relata-lhes a rebelião dos anjos e a sua conseqüente precipitação no Inferno. Mas Eva deixa-se seduzir, e induz também Adão ao pecado. Adão sofre as conseqüências  da falta irremediável. Sofre uma visão na qual contempla tudo que acontecerá em tempos futuros até o nascimento de Cristo. Com a morte física Deste, o homem salvar-se-á. Em seu poema, Milton estilizou o verso branco com admirável perícia e amplo domínio de técnica.

Fonte: TAVARES, H. Teoria literária. [s.d.e.]